Quanto a catástrofe ambiental no Golfo do México irá prejudicar a aprovação de Barack Obama?

domingo, 30 de maio de 2010

Aprenda mais sobre Desenvolvimento Sustentável

Começa amanhã, 31 de maio, o curso “Origens e Perspectivas do Desenvolvimento Sustentável”. O objetivo é promover uma compreensão desse conceito além de, também, salientar o posicionamento de atores e instituições sociais diante de desafios dos tempos modernos. O curso instrumentalizará os participantes para a compreensão de processos de deterioração ambiental e de criação de mecanismos de ação socioambiental. A carga horária é de 20 horas, o curso vai de 31 de maio até 14 de junho as segundas e quartas-feiras, das 18h às 21h30. O público alvo são Conselheiros dos CADES regionais, além de outros interessados. Informações no site da UMAPAZ.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pré-candidata à Presidência, Marina Silva ressalta meio ambiente em seu discurso


A senadora Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente e pré-candidata à Presidência, ressaltou, no jornal O Estado de S. Paulo, a importância do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em seu discurso. De acordo com a senadora, "estamos diante daquilo que os cientistas têm chamado de crise ambiental global, que se materializa na crise da mudança do sistema climático, com consequências para diferentes setores da vida da sociedade".

Marina, em seu discurso, demonstrou grande preocupação com a crescente degradação e os efeitos desta no meio ambiente. "No Brasil essa questão climática vem se agravando a cada dia. Refiro-me ao problema da adaptação do Brasil aos efeitos negativos das mudanças do clima, especialmente no que concerne à questão da saúde pública", afirmou.

A pré-candidata enfatizou o prognóstico negativo sobre os efeitos climáticos decorrentes da não preservação do meio ambiente, bem como as suas consequências mundiais. "Segundo a comunidade científica global, os cenários projetados para o fim deste século, do mais otimista ao mais pessimista, sinalizam para o aumento da temperatura média mundial com consequências graves para os países de todos os continentes".

Ao finalizar seu discurso, Marina salientou o efeito devastador que a degradação ambiental já está causando no mundo como um todo.

"Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), as mudanças climáticas afetarão a saúde de várias formas: diretamente, com efeitos físicos de eventos meteorológicos extremos, como ondas de calor, inundações, furacões e secas prolongadas; e indiretamente, com aumento da insegurança alimentar, efeitos nas populações de vetores de doenças, agravamento das condições de saneamento básico, entre outros".

sábado, 22 de maio de 2010

CADES realiza em junho evento em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente

O CADES (Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura e Paz) da subprefeitura de Santana-Tucuruvi realizará no dia 1º de junho o evento em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

O evento terá a participação do subprefeito de Santana-Tucuruvi, Sérgio Teixeira Alves, além de palestra do representante da Secretaria Municipal do Verde e do Ambiente. No decorrer da programação haverá palestras sobre a Sabesp, Cetesb, Instituto Florestal, Limpurb e Umapaz, e ainda contará com representantes sobre cada tema.

No evento, a subprefeitura realizará duas oficinas sobre artesanato com retalhos de tecido e de confecção de flores com sacos plásticos. O Secretário do Estado do Meio Ambiente encerrará o evento.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Prefeitura de SP realiza encontro entre paisagistas e ambientalistas

A prefeitura de São Paulo realizará nos dias 20 e 21 de maio o 1º Encontro de Paisagismo Fábrica Verde. O encontro tem como objetivo aprimorar o conhecimento dos participantes na área de paisagismo, meio ambiente, bem como a importância do desenvolvimento sustentável e da preservação de áreas verdes.

No primeiro dia ocorrerá uma visitação a praça Victor Civita, local do evento, além de palestras de paisagistas e ambientalistas. Já no segundo dia, serão apresentados equipamentos de paisagismo e jardinagem.

O encontro é uma parceria do projeto Fábrica Verde, Instituto Abril, Subprefeitura Pinheiros, Cidade Escola Aprendiz, paisagistas e ambientalistas da região de Pinheiros. Terá início no dia 20 de maio e irá até o dia 21 das 8h às 13h, na praça Victor Civita (Rua do Sumidouro, 580).

terça-feira, 18 de maio de 2010

Meio Ambiente na Virada Cultural


O evento que mobilizou a cidade também teve a participação do meio ambiente. A Escola de Jardinagem / UMAPAZ-1 atendeu um convite do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e realizou no dia 15 de maio, sábado, no Parque do Ibirapuera, diversas atividades especiais para a Virada Cultural 2010. Adultos e crianças participaram de uma Trilha Noturna e aprenderam mais sobre o Parque, observando e recebendo as mais diversas informações sobre a sua flora. O grupo, por exemplo, caminhou pelo parque identificando as plantas ali existentes.

domingo, 9 de maio de 2010

Ou o capitalismo ou o ser humano


- - opinião - -



Os terremotos no Haiti em janeiro e o de agora no Chile vêm nos lembrar da força do meio e, com isso, deixa-se mais forte a voz dos ambientalistas em nossos ouvidos: o mundo está dando a sua resposta ao desenvolvimento desenfreado e à egoísta lógica capitalista que rege nossa infame sociedade.

Em 1864, veio George Perkins Marsh, o primeiro a gritar aos sete ventos a culpa do homem pela destruição do meio ambiente. Sim, ainda era cedo demais para falar em mundo doente, estávamos no auge do século XIX, auge do modernismo, da industrialização, do capitalismo a todo vapor. Quem se importava com a natureza se não uns loucos, socialistas ou qualquer “istas e ismos” que o preconceito oferece?
Um século depois, estoura a década de 60 com o “politicamente e ambientalmente correto”. Os estudantes, as mulheres, os ambientalistas vão às ruas gritar por direitos, conservação do meio, ciência a favor do verde. Pelo menos saímos do vazio.


Ai veio o Clube de Roma no início dos anos 70. Tio Sam achou o relatório muito radical, afinal falar em crescimento zero é demais! Mesmo assim, aos poucos, o meio ambiente vai tomando o seu lugar nos governos. Ai vem a Conferência em Estolcomo, dizendo de um tal de“ecodesenvolvimento”. Sim, o tão famigerado e ‘impossível’ desenvolvimento sustentável.
Pulemos o surgimento do PV, das ONGs, da ECO-92 (...). Não por serem menos importantes, mas por espaço.


Enfim, chegamos a COP-15 em Copenhague, a vergonhosa conferência de 2009 sobre mudanças climática. Copenhague acabou assim: postergados acordos mais firmes para julho deste ano na Alemanha, reconheceu-se a necessidade de diminuição de 2°C e um pré-estabelecimento do Fundo Verde- US$ 30 bilhões dos ricos para os pobres e emergentes combaterem o aquecimento global em seus países. Obama chegou aos 45 minutos do 2º tempo, Lula falou firme, empostado, mas só falou. China bateu o pé. E assim foi. E nada foi.


A questão é: o que faremos com acordos políticos? Nada. Eles só servem para fotos, álbuns de registro, aulas no ensino médio e na universidade. Ah, e claro, para os chefes de Estado se gabarem nas campanhas.
O mundo precisa de acordos reais, de mudança, de consciência, de ação. Se não houver uma real revolução em nossa sociedade e em nossas empresas, mais pessoas irão pagar por isso, mais países serão destruídos por ondas gigantes.


Não adianta parar com os saquinhos plásticos ou escrever colunas em jornais divulgando o que foi feito, porque o que foi feito até agora de nada resultou, ou quase nada. O que a Terra precisa é que nós, seres humanos que tanto já a destruímos, arregacemos as mangas e comecemos a limpar a sujeira que espalhamos por aqui.

Se não houver uma revolução climática, a natureza não será civilizada muito menos agradável. E quem irá pagar por isso seremos nós mesmos. Ou morre o capitalismo ou morremos nós. Teremos que escolher, e rápido.

sábado, 1 de maio de 2010

O homem: inimigo do planeta?




Já dizia Shakespeare que "Depois de algum tempo você aprende a cultivar seu terreno no hoje, pois o amanhã é incerto demais para planos". Concordemos com ele então. Quem pode realmente saber o que será de nós amanhã? Acreditar que o homem seja inimigo do planeta é exagerar, ou talvez aumentar um problema que não precisar ser maior do que já é. O homem não é inimigo do planeta, ele se tornou seu próprio inimigo. Nos ludibriamos ao enxergar apenas o que fazemos de bom para o ambiente, e simplesmente esquecemos o que continuamos a errar.
E o incrível, é que arranjamos sempre um modo de obter lucro em tudo, pois a moda agora é ser "ecologicamente correto". Mandamos meia dúzia de latinhas para a reciclagem (aliás, vendemos o alumínio) e já fizemos nossa parte, salvamos o planeta ao mesmo tempo em qeu vamos até a esquina de carro, liberando litros de CO2 no ar. O que está acontecendo é simplesmente uma demonstração da lei de ação e reação. Tudo o que fazemos de mal para o planeta está voltando para nós, só que em dobro.
Como se as catástrofes já não fossem o suficiente para nos provar que estamos errando, muitos de nós ainda assim, insistem em não fazer, no mínimo, cada um a sua parte. Resta saber o que falta acontecer para descobrirmos que os maiores prejudicados somos nós.
Talvez, poderíamos aprender o que Shakespeare tentou ensinar: de que adianta morrer de medo do amanhã, se o que estamos fazendo de errado está no hoje? Esteve no ontem? O futuro é incerto demais para planos, não é pensando no que pode acontecer amanhã que vamos resolver os problemas que existem. É agindo agora, enquanto ainda há tempo.