Quanto a catástrofe ambiental no Golfo do México irá prejudicar a aprovação de Barack Obama?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

British Council abre inscrições para o programa Climate Generation

Fonte: Agência de Notícias do Terceiro Setor

100 jovens ativistas da América Latina e Caribe serão selecionados, sendo 25 do Brasil.
08 de Junho de 2010 – O British Council, a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais, está com inscrições abertas até 8 de julho de 2010 para o programa Climate Generation.
O programa Climate Generation convida jovens ativistas, de 16 a 35 anos de idade, a fazer parte de sua rede internacional de Climate Champions, que reúne jovens de todo o mundo que compartilham o interesse pela busca de soluções sustentáveis para os impactos das mudanças climáticas.

Como Climate Champions, os participantes do programa têm acesso ao conhecimento necessário para promover o debate sobre o tema em suas comunidades e elaborar projetos de adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Também têm a oportunidade de solicitar apoio financeiro para seus projetos e candidatarem-se para participar de eventos nacionais e internacionais, como por exemplo, a conferência das Nações Unidas sobre o clima, COP16, que, em 2010, será realizada no México.
O programa Climate Generation, realizado em 60 países de todo o mundo, conta com uma rede de mais de 3000 pessoas, das mais variadas áreas da sociedade, como governos, empresas, universidades, escolas, meios de comunicação, ONGs, entre outras. Alguns exemplos dos participantes da rede incluem um cineasta independente da Finlândia, um músico do Nepal e uma estudante de engenharia civil de Bangladesh.

“A América Latina é uma das regiões mais preocupadas com as mudanças climáticas. Os jovens têm um grande interesse no futuro e representam os líderes do amanhã, mas necessitam dos recursos, conhecimento e oportunidades para desempenhar este papel. Através de nosso programa Climate Generation, oferecemos aos jovens a capacitação em habilidades de comunicação e negociação que podem ajudá-los a colocar seus projetos em prática e a disseminar as preocupações de sua geração” comentou Huw Jones, Diretor do Programa Climate Generation para a América Latina.

“Minha vida mudou de curso completamente após me tornar uma Climate Champion. Adquiri mais confiança e desenvolvi minha liderança para inspirar a mudança em outras pessoas. Participar da COP15, na Dinamarca, em 2009, junto com outros Champions de vários países, foi uma oportunidade incrível de mostrar a voz dos jovens para o mundo” – conta a Climate Champion de 16 anos Sofia Carvalho, de Brasília, DF, que fundou o MEMA - Mobilização Estudantil em prol do Meio Ambiente, para encorajar outros jovens a se unirem para promover a aplicação de práticas sustentáveis em suas escolas e comunidades.

Para participar, os candidatos devem ter entre 16 e 35 anos e estar engajados ativamente em algum projeto para combater as alterações climáticas. Ainda deverão fazer o upload de um vídeo no Youtube, preencher um formulário de inscrição e anexar duas cartas de referência que recomendem seu compromisso e entusiasmo com a busca de soluções para as mudanças climáticas.

No Brasil, o programa Climate Generation é realizado em parceria com a Escola Parque, uma renomada instituição educacional, com forte compromisso com a responsabilidade socioambiental em todos os projetos em que atua.

Para mais informações sobre o projeto e como participar, acesse: www.britishcouncil.org/BR/brasil-climate-generation. O prazo para recebimento das inscrições é 08 de julho de 2010.

Sobre o British Council:
O British Council é a organização internacional do Reino Unido para promover oportunidades educacionais e relações culturais. Busca estabelecer a troca de experiências e fortalecer laços que resulte em benefícios mútuos entre o Reino Unido e os países onde está presente, atuando em: Educação, Língua Inglesa, Ciências, Esportes, Arte e Mudanças Climáticas. O British Council é uma organização não-governamental com 75 anos de história e presente em mais de 100 países.

Apoio: Planeta Voluntários
A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil !!!

Ana Paula Bessa
Gerente de Projetos British Council Rio de Janeiro

Site: http://www.britishcouncil.org.br
Email: ana.bessa@britishcouncil.org.br

sábado, 5 de junho de 2010

Vazamento ameaça fauna e turismo do México



A Folha de S. Paulo divulgou, nesse sábado (5), uma matéria que aponta os riscos que a fauna e o turismo do país mexicano correm com o vazamento de óleo no Golfo do México. O segundo parágrafo atenta para a realidade que os animais sofrem:

"Pelicanos lutavam para se livrar da camada de óleo que se acumula na água, enquanto outros esticam, sem utilidade, suas asas cobertas do produto. Pássaros e golfinhos mortos cobrem as águas, enquanto conchas que costumavam ter um brilho perolado nos meses de junho estão pintadas de vermelho."

A explosão ocorreu no dia 20 de abril, e até agora, segundo a matéria, vazaram entre 24 milhões e 47 milhões de galões de óleo no mar. A situação é caótica já que estima-se que apenas 252 mil galões foram captados e as consequências são terríveis para a fauna atingida, principalmente os animais marinhos, que sofrem o maior dano, já que estão abaixo da superfície.

" 'As pessoas tendem naturalmente a se concentrar em coisas mais evidentes, como pássaros cobertos de óleo, mas na minha opinião os impactos no habitát dos peixes será muito mais severo', afirma Rich Ambrose, diretor do programa de Engenharia e Ciência Ambiental da UCLA."

O assunto já não se faz corriqueiro na grande mídia, não tem grande visibilidade, entretanto precisamos atentar para as consequências ambientais de nossos atos. Confira a matéria na íntegra no link: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/746155-vazamento-de-oleo-ameaca-fauna-e-turismo-no-golfo-do-mexico.shtml

quarta-feira, 2 de junho de 2010

“Muitas espécies. Um planeta. Um futuro”

Dia mundial do meio ambiente terá como tema a diversidade de espécies


No ano de 1972 a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 5 de junho como o dia Mundial do Meio Ambiente para marcar a abertura da Conferência sobre Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, capital da Suécia. Este dia tem por objetivo chamar a atenção da população mundial para a preservação ambiental.
Neste ano, a data, que comemora as ações ambientais positivas, terá como tema “Muitas espécies. Um planeta. Um futuro”, que visa à preservação da diversidade de vida em nosso mundo, além de apoiar o Ano Internacional da Biodiversidade, que se comemora em 2010.
A escolha da capital de Ruanda para sediar a celebração se deu pela sua riqueza ambiental combinado com a implementação de políticas verdes inovadoras. O dia 5 de junho é nada mais do que um convite para que a população mundial se envolva, se preocupe e cuide do meio ambiente.




Os principais objetivos das comemorações são:
1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;
2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O cara do meio ambiente

--olhando para o mundo --



Em outubro do ano passado, durante a cúpula entre Brasil e União Europeia, em Estocolmo, na Suécia, o presidente Lula disse que o Brasil não pode assumir uma meta de desmatamento zero. “Sempre vai haver alguém que vai cortar alguma coisa”, disse o presidente em resposta a uma reivindicação feita pela ONG Greenpeace.

Segundo o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barrosos, e o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, o plano brasileiro de diminuir em 80% do desmatamento até 2020 deve ser modelo para os outros países.O presidente brasileiro insistiu que, para o combate à mudança no clima, cada país deve assumir compromissos em Copenhage, de acordo com o nível de suas emissões.

Lula insistiu nos biocombustíveis, principalmente o etanol. “Eu, se pudesse, levaria um carro a etanol lá para Copenhague”. Do lado de fora, ambientalistas do Greenpeace pediam a Lula que “salvasse o clima”, fazendo com que o país chegue à meta zero de desmatamento até 2015.

Lá fora o presidente já construiu sua imagem – ‘o cara’ do otimismo, ‘o cara’ do ambiente, ‘o cara’ simpático - ‘o cara’ queridinho dos senhores europeus, norte-americanos, chineses, franceses...
Não se pode negar o lado [muito] bom desta popularidade internacional para o país, mas já está na hora do presidente olhar um pouco para a casa, afinal, seus dias de rei estão contados, pelo menos diretamente.
Esperemos.

domingo, 30 de maio de 2010

Aprenda mais sobre Desenvolvimento Sustentável

Começa amanhã, 31 de maio, o curso “Origens e Perspectivas do Desenvolvimento Sustentável”. O objetivo é promover uma compreensão desse conceito além de, também, salientar o posicionamento de atores e instituições sociais diante de desafios dos tempos modernos. O curso instrumentalizará os participantes para a compreensão de processos de deterioração ambiental e de criação de mecanismos de ação socioambiental. A carga horária é de 20 horas, o curso vai de 31 de maio até 14 de junho as segundas e quartas-feiras, das 18h às 21h30. O público alvo são Conselheiros dos CADES regionais, além de outros interessados. Informações no site da UMAPAZ.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pré-candidata à Presidência, Marina Silva ressalta meio ambiente em seu discurso


A senadora Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente e pré-candidata à Presidência, ressaltou, no jornal O Estado de S. Paulo, a importância do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em seu discurso. De acordo com a senadora, "estamos diante daquilo que os cientistas têm chamado de crise ambiental global, que se materializa na crise da mudança do sistema climático, com consequências para diferentes setores da vida da sociedade".

Marina, em seu discurso, demonstrou grande preocupação com a crescente degradação e os efeitos desta no meio ambiente. "No Brasil essa questão climática vem se agravando a cada dia. Refiro-me ao problema da adaptação do Brasil aos efeitos negativos das mudanças do clima, especialmente no que concerne à questão da saúde pública", afirmou.

A pré-candidata enfatizou o prognóstico negativo sobre os efeitos climáticos decorrentes da não preservação do meio ambiente, bem como as suas consequências mundiais. "Segundo a comunidade científica global, os cenários projetados para o fim deste século, do mais otimista ao mais pessimista, sinalizam para o aumento da temperatura média mundial com consequências graves para os países de todos os continentes".

Ao finalizar seu discurso, Marina salientou o efeito devastador que a degradação ambiental já está causando no mundo como um todo.

"Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), as mudanças climáticas afetarão a saúde de várias formas: diretamente, com efeitos físicos de eventos meteorológicos extremos, como ondas de calor, inundações, furacões e secas prolongadas; e indiretamente, com aumento da insegurança alimentar, efeitos nas populações de vetores de doenças, agravamento das condições de saneamento básico, entre outros".

sábado, 22 de maio de 2010

CADES realiza em junho evento em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente

O CADES (Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura e Paz) da subprefeitura de Santana-Tucuruvi realizará no dia 1º de junho o evento em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

O evento terá a participação do subprefeito de Santana-Tucuruvi, Sérgio Teixeira Alves, além de palestra do representante da Secretaria Municipal do Verde e do Ambiente. No decorrer da programação haverá palestras sobre a Sabesp, Cetesb, Instituto Florestal, Limpurb e Umapaz, e ainda contará com representantes sobre cada tema.

No evento, a subprefeitura realizará duas oficinas sobre artesanato com retalhos de tecido e de confecção de flores com sacos plásticos. O Secretário do Estado do Meio Ambiente encerrará o evento.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Prefeitura de SP realiza encontro entre paisagistas e ambientalistas

A prefeitura de São Paulo realizará nos dias 20 e 21 de maio o 1º Encontro de Paisagismo Fábrica Verde. O encontro tem como objetivo aprimorar o conhecimento dos participantes na área de paisagismo, meio ambiente, bem como a importância do desenvolvimento sustentável e da preservação de áreas verdes.

No primeiro dia ocorrerá uma visitação a praça Victor Civita, local do evento, além de palestras de paisagistas e ambientalistas. Já no segundo dia, serão apresentados equipamentos de paisagismo e jardinagem.

O encontro é uma parceria do projeto Fábrica Verde, Instituto Abril, Subprefeitura Pinheiros, Cidade Escola Aprendiz, paisagistas e ambientalistas da região de Pinheiros. Terá início no dia 20 de maio e irá até o dia 21 das 8h às 13h, na praça Victor Civita (Rua do Sumidouro, 580).

terça-feira, 18 de maio de 2010

Meio Ambiente na Virada Cultural


O evento que mobilizou a cidade também teve a participação do meio ambiente. A Escola de Jardinagem / UMAPAZ-1 atendeu um convite do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e realizou no dia 15 de maio, sábado, no Parque do Ibirapuera, diversas atividades especiais para a Virada Cultural 2010. Adultos e crianças participaram de uma Trilha Noturna e aprenderam mais sobre o Parque, observando e recebendo as mais diversas informações sobre a sua flora. O grupo, por exemplo, caminhou pelo parque identificando as plantas ali existentes.

domingo, 9 de maio de 2010

Ou o capitalismo ou o ser humano


- - opinião - -



Os terremotos no Haiti em janeiro e o de agora no Chile vêm nos lembrar da força do meio e, com isso, deixa-se mais forte a voz dos ambientalistas em nossos ouvidos: o mundo está dando a sua resposta ao desenvolvimento desenfreado e à egoísta lógica capitalista que rege nossa infame sociedade.

Em 1864, veio George Perkins Marsh, o primeiro a gritar aos sete ventos a culpa do homem pela destruição do meio ambiente. Sim, ainda era cedo demais para falar em mundo doente, estávamos no auge do século XIX, auge do modernismo, da industrialização, do capitalismo a todo vapor. Quem se importava com a natureza se não uns loucos, socialistas ou qualquer “istas e ismos” que o preconceito oferece?
Um século depois, estoura a década de 60 com o “politicamente e ambientalmente correto”. Os estudantes, as mulheres, os ambientalistas vão às ruas gritar por direitos, conservação do meio, ciência a favor do verde. Pelo menos saímos do vazio.


Ai veio o Clube de Roma no início dos anos 70. Tio Sam achou o relatório muito radical, afinal falar em crescimento zero é demais! Mesmo assim, aos poucos, o meio ambiente vai tomando o seu lugar nos governos. Ai vem a Conferência em Estolcomo, dizendo de um tal de“ecodesenvolvimento”. Sim, o tão famigerado e ‘impossível’ desenvolvimento sustentável.
Pulemos o surgimento do PV, das ONGs, da ECO-92 (...). Não por serem menos importantes, mas por espaço.


Enfim, chegamos a COP-15 em Copenhague, a vergonhosa conferência de 2009 sobre mudanças climática. Copenhague acabou assim: postergados acordos mais firmes para julho deste ano na Alemanha, reconheceu-se a necessidade de diminuição de 2°C e um pré-estabelecimento do Fundo Verde- US$ 30 bilhões dos ricos para os pobres e emergentes combaterem o aquecimento global em seus países. Obama chegou aos 45 minutos do 2º tempo, Lula falou firme, empostado, mas só falou. China bateu o pé. E assim foi. E nada foi.


A questão é: o que faremos com acordos políticos? Nada. Eles só servem para fotos, álbuns de registro, aulas no ensino médio e na universidade. Ah, e claro, para os chefes de Estado se gabarem nas campanhas.
O mundo precisa de acordos reais, de mudança, de consciência, de ação. Se não houver uma real revolução em nossa sociedade e em nossas empresas, mais pessoas irão pagar por isso, mais países serão destruídos por ondas gigantes.


Não adianta parar com os saquinhos plásticos ou escrever colunas em jornais divulgando o que foi feito, porque o que foi feito até agora de nada resultou, ou quase nada. O que a Terra precisa é que nós, seres humanos que tanto já a destruímos, arregacemos as mangas e comecemos a limpar a sujeira que espalhamos por aqui.

Se não houver uma revolução climática, a natureza não será civilizada muito menos agradável. E quem irá pagar por isso seremos nós mesmos. Ou morre o capitalismo ou morremos nós. Teremos que escolher, e rápido.

sábado, 1 de maio de 2010

O homem: inimigo do planeta?




Já dizia Shakespeare que "Depois de algum tempo você aprende a cultivar seu terreno no hoje, pois o amanhã é incerto demais para planos". Concordemos com ele então. Quem pode realmente saber o que será de nós amanhã? Acreditar que o homem seja inimigo do planeta é exagerar, ou talvez aumentar um problema que não precisar ser maior do que já é. O homem não é inimigo do planeta, ele se tornou seu próprio inimigo. Nos ludibriamos ao enxergar apenas o que fazemos de bom para o ambiente, e simplesmente esquecemos o que continuamos a errar.
E o incrível, é que arranjamos sempre um modo de obter lucro em tudo, pois a moda agora é ser "ecologicamente correto". Mandamos meia dúzia de latinhas para a reciclagem (aliás, vendemos o alumínio) e já fizemos nossa parte, salvamos o planeta ao mesmo tempo em qeu vamos até a esquina de carro, liberando litros de CO2 no ar. O que está acontecendo é simplesmente uma demonstração da lei de ação e reação. Tudo o que fazemos de mal para o planeta está voltando para nós, só que em dobro.
Como se as catástrofes já não fossem o suficiente para nos provar que estamos errando, muitos de nós ainda assim, insistem em não fazer, no mínimo, cada um a sua parte. Resta saber o que falta acontecer para descobrirmos que os maiores prejudicados somos nós.
Talvez, poderíamos aprender o que Shakespeare tentou ensinar: de que adianta morrer de medo do amanhã, se o que estamos fazendo de errado está no hoje? Esteve no ontem? O futuro é incerto demais para planos, não é pensando no que pode acontecer amanhã que vamos resolver os problemas que existem. É agindo agora, enquanto ainda há tempo.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Relembrando o fracasso

Fracasso, fracasso, fracasso – o que todos já previam e temiam que Copenhague se tornasse, ela se se tornou.
Barack Obama chegou de surpresa no último dia, invadiu a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente Chinês e se sentou ao lado de Lula. O chinês ficou bravo, já o brasileiro mais orgulhoso.
Discutiu-se muito e como o próprio Obama indicou com as mãos, não houve muito progresso.
Copenhague acabou assim: postergados acordos mais firmes para o ano que vem no México, diminuição de 2°C e um pré-estabelecimento do Fundo Verde. Ao final da COP-15 não houve foto oficial, não tinha mais nenhum chefe de Estado – todos evaporaram.
Assim acabou o ano de 2009, com um fracasso gigantesco da mais importante Conferência que iria dar uma mínima esperança para este nosso planeta doente. Já estamos na metade de 2010 - espera-se muito mais do que novas conferências, mas novas práticas reais no meio político em relação ao meio ambiente.
Seja quem for que subir a rampa do Palácio do Planalto que suba com novas ideias e com novas frentes de ação sustentável, afinal não é apenas a sociedade que demanda por mudanças ambientais, mas o próprio meio clama pela sustentabilidade.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Curso ensina educadores a conscientizar sobre Meio Ambiente

Amanhã, 29 de abril, tem início o curso “Semeando Meio Ambiente e Cultura de Paz na Educação Infantil”. O principal objetivo das aulas é sensibilizar e instrumentalizar professores para que estes realizem projetos e atividades com crianças, familiares e até mesmo comunidades inteiras para, assim, propiciar uma maior conscientização das questões socioambientais e também visando a construção de um mundo sustentável.
O curso acontece de 29 de abril a 24 de junho, todas as quintas-feiras, das 14h às 17h. Mais informações no site da UMAPAZ.

Meio ambiente ganha espaço no discurso político


José Serra e Dilma Rousseff incluem o meio ambiente nos planos em ano de eleição



Considerados os principais candidatos à Presidência da República nas pesquisas, José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT), apresentam em seus discursos oficiais o meio ambiente como um dos temas presentes em seus planos.
Atualmente, esta é uma área que recebe grande atenção não só de especialistas, mas também de toda a população. Com isso, é esperado que os candidatos deem destaque ao meio ambiente e também apresentem formas a partir das quais o Brasil possa contribuir para que a situação do planeta seja melhorada.
José Serra disse, em seu discurso no dia 10 de abril, que é necessária mais seriedade em relação ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. “É possível, sim, fazer o país crescer e defender nosso meio ambiente, preservar as florestas, a qualidade do ar a contenção das emissões de gás carbônico”, apontou Serra. O tucano ainda ressalta que saneamento básico - água encanada; coleta e tratamento de esgoto - também faz parte do meio ambiente.
Outro fator apresentado por Serra é a relação entre a proteção do meio ambiente e a agricultura nacional. Além de produzir alimentos, salvar o país nas contas externas e ajudar a manter a inflação em baixa, a agricultura ainda pode gerar energia. Segundo ele, todos estes benefícios certamente contribuem para um melhor desenvolvimento sustentável nacional.
Já a candidata Dilma Rousseff deu destaque à redução do desmatamento e o compromisso do Brasil com uma matriz energética limpa. Dilma também acredita na produção de biocombustíveis e no potencial brasileiro no setor hidrelétrico. Ela diz que é possível, sem agredir o meio ambiente, implantar mais usinas a fio d’água – aquelas que aproveitam a força da correnteza dos rios sem precisar estocar a água - e usinas-plataforma. A petista ainda lembrou da Conferência sobre a Mudança do Clima realizada no ano passado em Copenhague. Na ocasião, o Brasil estabeleceu uma meta de redução na emissão de gases estufa. “As metas voluntárias de Copenhague, assumidas pelo Brasil, serão cumpridas, haja ou não acordo internacional. Este é o nosso compromisso”, afirmou Dilma. Mesmo com a aparição do meio ambiente no discurso, para alguns é notável que este segmento não recebe a devida atenção. “Eu acho que os políticos deviam prestar mais atenção no meio ambiente. Eles se preocupam tanto em prometer melhorias na economia que se esquecem um pouco da natureza”, diz Taís Dib, estudante de Gestão Ambiental. “A sustentabilidade é tão importante quanto qualquer outro fator que mereça destaque. Caso não haja mudanças, o planeta vai sofrer as consequências. E nós vamos sofrer junto com ele”, completou Taís. “Os chefes de Estado de todo o mundo poderiam se juntar para, ao contrário do que aconteceu em Copenhague, chegar a um acordo e fixar um compromisso não só com o meio ambiente, mas também com o futuro da população”, opina a empresária Renata Alvarado Peres. Para ela, já que o mandato do atual presidente está no fim, e as eleições estão próximas, cabe ao eleitor fazer a sua parte, e estudar atentamente todos os candidatos, inclusive os que tratam de meio ambiente e sustentabilidade.

domingo, 25 de abril de 2010

DISCURSO EM PAUTA


Este blog pretende apresentar e analisar a sustentabilidade e as questões ambientais no discurso dos candidatos à Presidência da República. O espaço contará com vídeos, textos corridos, citações diretas dos candidatos, fotos, enquetes, iconográficos e materiais explicativos para trazer ao leitor algo novo e para verificar algo que se tem buscado desde a ECO-92: o que realmente os políticos dizem sobre a questão ambiental?
Em um cenário tão importante como o eleitoral, a sustentabilidade e as outras questões ambientais não podem e não têm ficado de lado nos discursos políticos. Sabe-se que muitas promessas não avançam para a prática, entretanto o objetivo deste espaço é outro, a saber: como o meio ambiente tem tomado espaço no meio político eleitoral, qual é o tamanho deste espaço e o que o eleitor demanda do seu político dentro da questão da preservação do meio ambiente.

Que este blog possa organizar, elucidar, analisar e configurar algo tão famigerado para os eleitores - o discurso político. Entre nessa com a gente e entenda o porquê que a política precisa se adequar e se mostrar cada vez mais um espaço pertencente ao DISCURSO AMBIENTAL.
Seja bem-vindo (a)!