Quanto a catástrofe ambiental no Golfo do México irá prejudicar a aprovação de Barack Obama?

terça-feira, 1 de junho de 2010

O cara do meio ambiente

--olhando para o mundo --



Em outubro do ano passado, durante a cúpula entre Brasil e União Europeia, em Estocolmo, na Suécia, o presidente Lula disse que o Brasil não pode assumir uma meta de desmatamento zero. “Sempre vai haver alguém que vai cortar alguma coisa”, disse o presidente em resposta a uma reivindicação feita pela ONG Greenpeace.

Segundo o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barrosos, e o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, o plano brasileiro de diminuir em 80% do desmatamento até 2020 deve ser modelo para os outros países.O presidente brasileiro insistiu que, para o combate à mudança no clima, cada país deve assumir compromissos em Copenhage, de acordo com o nível de suas emissões.

Lula insistiu nos biocombustíveis, principalmente o etanol. “Eu, se pudesse, levaria um carro a etanol lá para Copenhague”. Do lado de fora, ambientalistas do Greenpeace pediam a Lula que “salvasse o clima”, fazendo com que o país chegue à meta zero de desmatamento até 2015.

Lá fora o presidente já construiu sua imagem – ‘o cara’ do otimismo, ‘o cara’ do ambiente, ‘o cara’ simpático - ‘o cara’ queridinho dos senhores europeus, norte-americanos, chineses, franceses...
Não se pode negar o lado [muito] bom desta popularidade internacional para o país, mas já está na hora do presidente olhar um pouco para a casa, afinal, seus dias de rei estão contados, pelo menos diretamente.
Esperemos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário